Sobre engolir o orgulho e admitir que está errada/Mudanças podem ser legais

Gostar de algo é uma coisa extremamente fácil, e de certa forma, odiar também. Então, sempre tenho aquele ponto no qual eu tenho que dar o braço a torcer e mostrar ao universo que eu estava errada.

Para muitas pessoas, é bem aí que mora o problema. Vamos a um fato que presenciei... na quinta série, acho eu. 

Tinha esses dois amigos, certo. Os dois brigavam - por bobeira, até mesmo pra época, diga-se de passagem - e para voltarem a conversar eu me lembro que era uma verdadeira odisseia. Nenhum queria admitir que estava errado, nenhum queria apaziguar a situação. Resultado: passavam muito tempo sem se falar, coisa de até anos, e assim que voltavam - BUM! - tinha sempre aquela situação no qual eles usavam sabiamente para discutir novamente. E assim sucessivamente em um loop infinito.

Eu, é claro, era a apaziguadora. Tentava mostrar pra eles que a situação não era tão difícil assim. É só fazer a cara certa, e falar "desculpe" com um tom certo. Algumas pessoas se "quebram" ao ouvir um pedido de desculpas bem feito. A pessoa, querendo ou não, vai ter a sensação de que está certa, e consequentemente aceitar o erro da outra parte. Aí é que está o truque: mesmo se você sentir que não está errado na situação, uma simples palavrinha resolve algumas coisas. Calma lá, nem todas as situações são consertadas assim, hein criançada! 

Mas esse não é o objetivo desse post.

Então por que cargas d'água você escreveu tudo isso criatura?

 Ok, digamos que me empolguei um pouquinho.
De qualquer maneira... Eu queria falar sobre séries. Séries são mais legais que pessoas. 

#polêmicas

(mentira. Pessoa que está lendo isso, você é melhor que séries![eu acho {e depende da série, sorry}])

Vamos aplicar esse conceito de estar errada e admitir isso com séries sem motivo aparente.
Eu sou muito hater as vezes. Não nego! Eu zapeava pela tv nos meus bons tempos que tinha tardes ociosas e fazia muxoxos de desprezo. Muitas vezes.
E acontece que, agora que me falta tempo livre porém estou mais sábia, eu resolvo dar uma segunda chance a coisas que anteriormente me faziam soltar o discurso de "isso é terrivelmente terrível".
Chuck é um exemplo. A série passava no SBT, e eu olhava aquilo e... duh. Não achava graça. Não tinha paciência. Então, comecei a assistir deeesde o começo esse ano. E surprise, motherfuc*er! Não era tão ruim como eu imaginava. Bom, era bem legal, tirando os momentos de irritação extrema com os personagens, no qual faz parte do pacote da minha personalidade quase imaculada.
Foi um lindo caso de amor até a quarta temporada. Depois se transformou em "Um amor para recordar". Foi muito nonsense algumas coisas ali. Enfim, depois faço uma crítica sobre. (não)

Outro que entra pra listinha é Naruto. Todo mundo gostava, e eu, como sou do contra, não. Eu até tentei ver pra não tirar conclusões precipitadas, mas nada feito. Ficou aquela poker face durante todo o episódio. Mas se tem uma coisa que eu descobri com a vida é que 

Se você pegar o bonde andando, dificilmente aproveitará a viagem devidamente.

 Agora que peguei pra assistir desde o inicio, acho... surpreendentemente legal. Bem legal. 

É isso. A vida tem esses plot twist's loucos. Hoje você gosta de laranja, amanhã de marrom. (Pera, marrom não. Ninguém gosta de marrom... ) Hoje você pode amar/odiar uma pessoa e amanhã o contrário. E isso é bacana, esse constante amadurecimento/crescimento mental. Você acaba percebendo, cedo ou tarde, que as vezes realmente é melhor não julgar antes de conhecer a fundo a situação.

Hora de acabar o post porque sim. Acordar de madrugada pra escrever num blog é... Tudo bem, surpreendentemente bom. Nos vemos na próxima! (se você voltar..,)

See ya!